“Governo dos Açores está ao lado dos agricultores em qualquer circunstância”, afirma Mónica Rocha

PS Açores - 18 de setembro, 2018
“O Governo dos Açores está, como sempre, ao lado dos agricultores em qualquer circunstância”, afirmou Mónica Rocha, esta terça feira, no arranque dos trabalhos parlamentares do mês de setembro. Numa interpelação ao Governo sobre o impacto da seca na agricultura, bem como a gestão dos recursos hídricos, a deputada do Grupo Parlamentar do Partido Socialista dos Açores deixou claro que o Governo dos Açores “agiu de forma rápida e eficaz, procurando implementar soluções que contornassem desafios burocráticos tendo em conta de que o fundamental era compensar as perdas agrícolas”. E, por esse motivo, em resposta ao deputado do Grupo Parlamentar do PSD/A, Mónica Rocha desafiou a oposição a admitir que no “cenário preocupante deste verão”, o Governo demonstrou uma “boa gestão corrente” dos recursos financeiros, na medida em que “já foram alocados 1.2 milhões de euros para apoio à compra de alimentação animal”. Assim como, continuou a deputada, “na disponibilidade de criação de uma linha de apoio orientada para as perdas diretas na produção do milho, de hortícolas e tabaco”. Mónica Rocha reitera ainda o contínuo investimento nas explorações agrícolas “em matéria de armazenamento e abastecimento de água, compromisso assumido pelo IROA, no qual o seu presidente, Ricardo Silva, reforçou na comissão de inquérito às empresas públicas regionais”. “O Governo dos Açores, através de uma política de proximidade e diálogo constante, instalou de imediato um plano de ação colaborativo e consensual no qual todos os representantes do setor se mostraram disponíveis para colaborar nas soluções propostas”, afirmou a deputada socialista. Mónica Rocha relembrou ações eficazes como “a reposição dos níveis de água de determinados reservatórios em locais estratégicos e, de igual valor, a intenção de captação das águas de ribeiras”. “Todas estas medidas já instaladas e a instalar pretendem dar resposta a uma situação extrema e imprevisível, que exigiu uma intervenção numa perspetiva de redução de danos, o que não atesta que este Governo já não esteja a trabalhar na mitigação dos efeitos das alterações climáticas”, concluiu a deputada.